quarta-feira, 18 de novembro de 2009

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"DUPLICIDADE"





Entre dois mundos ando perdida
vivo em sucessivas contradições
Um se alimenta da hipocrisia
O outro não tem muitas ambições.

Um semeia o caos e a violência
pra ele todo desgoverno é normal
Ri dos que se perderam na demência
Se regosija com o sofrimento universal.

O outro vai vivendo em calmaria
Acalentando sonho e ilusão...
Se deixa levar nas asas da ventania,
dormindo nos braços frágeis da emoção.

Um camufla a dor num sorriso forçado
Sua dura realidade golpeia meu coração
No outro vivo em instantes inventados
sem querer da vida muita explicação.

E assim vou vivendo nesta duplicidade
trazendo no peito a dor do abandono
Desejando que o sonho fosse realidade
e a realidade se transformasse em sonho.

Serena

Beijos e lindo dia...








terça-feira, 17 de novembro de 2009

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"DEVANEIOS"









"DEVANEIOS"

Mar, céu aberto, cantoria...
ondas azuis, sol escaldante.
Passos incertos, viajante...
sorriso aberto, alegria.

Mar, cheiro de maresia...
ondas quebrando, liberdade.
Luz do dia, claridade...
movimento constante, rebeldia.

Tua boca na minha lembra beijo...
sal no corpo, fantasia.
Olhos nos olhos, arritmia...
teu corpo no meu...desejo!

Serena.




segunda-feira, 16 de novembro de 2009

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"PAQUETÁ"




A primeira vez que vi Paquetá
lembro-me bem daquele dia
Um aroma suave exalava pelo ar
logo me encantei por sua poesia.

Avistei seus bancos de pedra
tão românticos e pitorescos
Sua paisagem é a coisa mais bela
Ilha de muitos amores e desejos.

Fechei meus olhos e fiquei à imaginar
Damas à caminhar pelas ruas em flores
amores secretos tendo como cúmplice o luar
Recanto explêndido de muitos amores.

Suas praias de uma calmaria sem fim
gaivotas bailando felizes pelo ar
Casas antigas com flores no jardim
Como posso esta ilha não amar?

As barcas atracando no porto
lembrando a hora da partida
fico perdida...olhar absorto
coração aperta e acelera a batida

Ilha perfumada com aroma de mil fores
Paraíso inspirador de poetas e fantasias
levo na lembrança sua beleza e suas cores
Saudades sentirei da linda ilha de poesias.

(Serena)

"EU APÓIO O PROJETO PAQUETÁ
A ILHA DA POESIA"

Uma bela e calma manhã pra você!
Beijos poéticos...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

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"POÇO DA SOLIDÃO"



"POÇO DA SOLIDÃO"


Declamarei meus versos à estrela
Rimas tortas de um amor sem fim
tentarei com toda sutileza
expressar todo amor que há em mim.

E sob o clarão deste luar
versos tristes escreverei
formas sombrias do meu pensar
Todo amor que por ti sufoquei.

Vagueio pela noite afora
perdida em labirintos da solidão
A saudade é tanta que me devora
machuca e fere meu pobre coração.

Tantas palavras morreram na garganta
perdidas se calaram dentro de mim
silencia e morre também tua lembrança
Afogada no poço do vazio que restou em mim.

Serena.

"Todos os direitos reservados"




quinta-feira, 12 de novembro de 2009

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"VELHOS AMIGOS"





Quando te encontrei era tão pequenino,
ia de um lado para o outro sem direção.
Pelas ruas abandonado e sem destino,
quando te vi cortou meu coração.

Te peguei com todo amor e cuidado,
agasalhei, dei comida e proteção.
O amor entre nós era algo inevitável,
Com seu jeito conquistou meu coração.

Passaram-se muitas primaveras, verões...
Invernos e Outonos também
Dos espinhos da vida, levamos alguns arranhões
Mas se contigo estivesse, tudo ficaria bem.

Hoje vendo você tão frágil e velhinho,
percebo que seu tempo por aqui acabou.
Só peço à Deus que te cuide com carinho
e dê alento à esta amiga que tanto te amou.

Vai com Deus meu Baluzinho
e leve contigo nossas lembranças
Continuarei agora só pelo caminho

Um dia voltaremos à nos encontrar...

guardo comigo a esperança!

"Serena"

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

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"MEIAS VERDADES"



"Meias Verdades"

Hoje sinto que minhas verdades
São páginas de um livro que não li
Não são inteiras...são apenas metades
Dos Versos tristes do poema que escrevi.

Serena

"Todos os direitos reservados"


Um lindo dia pra você!
Beijos perfumados e poéticos...

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

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"A MORTE DO AMOR"



Numa tarde cinza de outono
Tive o amor assassinado
O pobre morreu sem saber como
e como indigente será sepultado.

Viveu de falsas alegrias
achando que era correspondido
Mal sabia o pobrezinho
Que estava à dormir com o inimigo.

No triste e fatídico dia
Não se ouviu tiro ou discussão
Deu um último suspiro a alegria
Morrendo a pobrezinha de desilusão.

O assassino foi brutal
não teve dó do pobre coitado
Num golpe rápido e letal
Matou o amor no dia e local marcado.

(Serena)

 
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