segunda-feira, 2 de novembro de 2009

"A MORTE DO AMOR"



Numa tarde cinza de outono
Tive o amor assassinado
O pobre morreu sem saber como
e como indigente será sepultado.

Viveu de falsas alegrias
achando que era correspondido
Mal sabia o pobrezinho
Que estava à dormir com o inimigo.

No triste e fatídico dia
Não se ouviu tiro ou discussão
Deu um último suspiro a alegria
Morrendo a pobrezinha de desilusão.

O assassino foi brutal
não teve dó do pobre coitado
Num golpe rápido e letal
Matou o amor no dia e local marcado.

(Serena)

3 comentários:

Elvira Carvalho disse...

Óh menina nunca ouviu aquele ditado de que "Rei morto, rei posto" ?
Morreu esse amor? Venha outro. Por morrer uma andorinha não acaba a primavera...
Um abraço

Ahab disse...

É preciso que umas coisas morram para que outras nasçam. E assim é o ciclo da vida. Compreender a dor da tristeza.

Direto da Terrinha.
Beijos.

D.Ramírez disse...

Serenita, a gente tem só se encontrado no Face, até me desleixo em passar aqui.rsrs Mas passarei com mais frequencia pq adoro muitão aqui, como adorei esse poemão aqui;)
Besos

 
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